Motorista preso por provocar acidente que matou PM no Pinheirinho confirmou que bebeu, diz delegado

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Ao ser interrogado, o homem contou que bebeu. Mas não quis dizer nada sobre o motivo de não ter prestado socorro ao policial ferido

O motorista preso após fugir do local do acidente com um policial militar no bairro Pinheirinho, em Curitiba, se recusou a fazer o teste do bafômetro. A informação foi dita nesta segunda-feira (11) pelo delegado Edgar Dias Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), onde ele continua detido. 

O acidente aconteceu na noite de domingo (10) e o sargento Marcos de Jesus Silva Rosa, de 47 anos, morreu na madrugada de segunda-feira. Ele teve a moto que pilotava arremessada contra uma placa de sinalização por um motorista que, na contramão, furou a preferencial. 

Após a colisão, o motorista chegou a fugir do local, mas foi preso em seguida por uma equipe da Polícia Militar (PM) que encontrou um documento no veículo, que tinha a identificação do condutor. Segundo o delegado, apesar de negar fazer o teste que comprovaria que ele tinha bebido, os sinais eram claros.

“Ele foi conduzido até a unidade policial, se negou a fazer o bafômetro, no entanto os policiais constataram que ele apresentava sinais de embriaguez como hálito etílico, veste desordenada, dispersão, sonolência, em razão desse fato ele foi preso em flagrante”. 

Com a morte do sargento, o motorista agora vai responder pelo homicídio. Se vai ficar preso ou não, depende da audiência de custódia.

“Mudamos a tipificação, e agora ele passa a responder por homicídio qualificado pela embriaguez, com causa de aumento pela omissão de socorro e também por não ter CNH”. 

Ao ser interrogado, o homem contou que bebeu. Mas não quis dizer nada sobre o motivo de não ter prestado socorro ao policial ferido.

“Ele afirmou que saiu para abastecer o veículo e teria consumido uma lata de cerveja. Disse que mora naquela região há aproximadamente 12 anos e costuma trafegar naquela via, no entanto teria ocorrido a mudança de sinalização naquele local, e ele não tinha conhecimento de que tinha invadido a preferencial. Não respondeu nada sobre não ter prestado socorro”. 

A Justiça deve definir se o homem responderá em liberdade ou se continua preso.

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