Proposta prevê que o festival aconteça em maio, durante três semanas, em bares e estabelecimentos gastronômicos de Curitiba Por Redação com CMC em 15 de abril, 2025 as 10h33. No tópico: Festival Curitiba terá mais um festival gastronômico oficializado no seu calendário oficial de eventos. Desta vez, o plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou a criação do Festival da Coxinha, que deverá acontecer, todos os anos, no mês de maio. Na primeira votação, na segunda-feira (14), a iniciativa foi aprovada por unanimidade. A segunda votação, nesta terça-feira (15), confirmou a decisão dos vereadores. Agora, a lei vai para sanção do prefeito Eduardo Pimentel (PSD).

A proposta prevê que o festival aconteça durante três semanas, em bares e estabelecimentos gastronômicos de Curitiba, que oferecerão diferentes versões e preparos do salgado. Além disso, a programação poderá incluir competições entre bares participantes, degustações, workshops culinários e promoções especiais. A divulgação poderá ser feita por meio de parcerias entre empresas, associações e entidades colaboradoras sem fins lucrativos.

“A coxinha é um dos alimentos [mais democráticos], e se não for o mais democrático que existe. Cabe em todos os bolsos, o bolso do rico, o bolso do pobre. Não há quem não goste de uma coxinha” disse o autor do projeto, Renan Ceschin (Pode). Ainda segundo ele, ao criar o festival, Curitiba poderá não só valorizar esse salgado como parte da sua cultura gastronômica, mas também incentivar a economia local, impulsionando micro e pequenos empreendedores. A primeira vez que o festival foi realizado, contou o vereador, foi em 2017. “O primeiro Festival da Coxinha de Curitiba foi organizado por Vinicius França. O evento ocorreu nos dias 30 de setembro e 1º de outubro na praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. A programação incluiu uma variedade de coxinhas, desde sabores tradicionais até opções veganas e doces, além de atrações como a ‘maior coxinha do Brasil’, preparada por Dona Cida, de Rolândia” relembrou. Pimentel diz que Centro de Curitiba precisa de ‘antibiótico na veia’ e promete segurança permanente na região Durante a pandemia, a iniciativa acabou sendo suspensa, mas, segundo o parlamentar, neste ano será retomada. “Um festival como esse atrai turistas, movimenta feiras, food trucks, padarias, bares e lanchonetes. Cada coxinha vendida é uma renda a mais para o microempreendedor, é geração de emprego, e é o emprego que dá dignidade às pessoas, é tributo que retorna ao Município” acrescentou Ceschin. Do Posto Pellanda ao Terminal do Carmo: todo mundo tem sua coxinha preferida Na defesa do projeto de lei, Renan Ceschin também listou empreendimentos espalhados pela cidade que são famosos por sua coxinha: do Posto Pelanda, no bairro Fanny, à Confeitaria Moinho Holandês, no Guabirotuba. O maior produtor de coxinhas da capital paranaense é o Posto Pelanda, que, conforme o autor da proposta, produz 180 mil unidades por mês, gerando mais de 160 empregos diretos. “Tem também a Confeitaria Jauense, fazendo cerca de 3 mil coxinhas por dia. […] A Grazi Coxinhas Especiais, que oferece mais de 15 sabores de coxinhas, lá no Cajuru. A Gi, da Confeitaria Gi Café, que está há mais de 15 anos na rua da Trindade e não tem uma pessoa da região que não conheça”, complementou ele, que citou ainda a presença em plenário de Meg Melnik, da Nash Sokal, “que deu um toque ucraniano no salgado e tem uma das coxinhas mais premiadas de Curitiba”.  Quem fez apartes a Renan Ceschin, elogiando a medida, também fez questão de lembrar outros lugares onde a coxinha é apreciada pela população. Jasson Goulart (Republicanos) e Delegada Tathiana Guzzella (União), por exemplo, lembraram que a coxinha do Terminal do Carmo foi eleita em 2023 a melhor entre os terminais de ônibus de Curitiba. “Sou fã da coxinha”, disse o vereador. “Ela realmente é diferenciada”, complementou a vereadora. Em 100 dias, prefeito Eduardo Pimentel fez 153 entregas à população de Curitiba; veja o que já foi feito Toninho da Farmácia (PSD), que relatou o projeto de lei na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirmou que seu parecer favorável foi elaborado com “um olhar especial”, pois não é só um apreciador do salgado, mas conhece o empreendedor chamado “Veinho da Coxinha da Vila Verde”, que produz a melhor coxinha da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). “Acredito que é um alimento que tem uma experiência cultural, que evoca memórias afetivas, sejam de festas de aniversários, de encontros de família, de tardes descontraídas com os amigos. É muito oportuno a gente celebrar essa iguaria tão amada e reconhecê-la como parte da nossa gastronomia”, analisou Andressa Bianchessi (União).   Apoiador dos eventos gastronômicos da cidade, como o Concurso Comida de Buteco, Sidnei Toaldo (PRD) ressaltou que a CMC tem que reforçar seu compromisso com o empreendedorismo e estar “ao lado daquele que gera renda, gera emprego”. E como presidente da Frente Parlamentar da Gastronomia e do Turismo, Rafaela Lupion (PSD) destacou que a coxinha é “motivo de muito orgulho” para muitos empreendedores, para muitas mulheres confeiteiras/salgadeiras. “É uma ação que a frente vai fomentar e incentivar”, concluiu.  Também participaram do debate os vereadores Eder Borges (PL) e Serginho do Posto (PSD). Antes de estar pronta para sanção do prefeito Eduardo Pimentel, a matéria ainda precisa passar pela votação em segundo turno, amanhã. Se confirmada sua aprovação e a lei sancionada, esta entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial de Curitiba.

Banda BBanda B

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