Nesta terça-feira (20/5), comemora-se o Dia Mundial das Abelhas. A Prefeitura de Curitiba celebra a data destacando o programa Jardins de Mel, uma iniciativa pioneira que fortalece a preservação das abelhas nativas sem ferrão e contribui para a sustentabilidade urbana.
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As mais de 300 colmeias do programa estão instaladas em parques, praças, hortas comunitárias, escolas e outras áreas públicas. Essas estruturas abrigam espécies como guaraipo, manduri, mandaçaia, jataí e mirim, fundamentais para a polinização e a manutenção da diversidade vegetal na cidade.
“O programa Jardins de Mel foi pensado para criar um ambiente favorável às abelhas, respeitando seus ciclos e suas necessidades. O cuidado com os ninhos e a escolha dos locais buscam garantir que essas espécies encontrem alimento o ano todo e se mantenham ativas e saudáveis”, afirma Felipe Thiago de Jesus, diretor do Departamento de Estratégias da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional e responsável pela coordenação do projeto.
Segundo ele, o programa alia conservação ambiental, educação e saúde pública. “Mais que preservar os polinizadores, buscamos promover uma cultura de respeito à natureza, com ações que têm impacto direto na qualidade de vida da população”, acrescenta.
Inspiração
Inspirado pelo sucesso da iniciativa curitibana, o governo estadual criou o Poliniza Paraná, que segue os mesmos princípios e já vem expandindo a criação de abelhas nativas em outros municípios paranaenses. Além do papel ecológico, as abelhas nativas também são produtoras de mel e própolis com reconhecido valor nutricional. Esses produtos são aliados da saúde humana e seu consumo estimula práticas sustentáveis e de valorização da biodiversidade.
O secretário de Segurança Alimentar e Nutricional, Leverci Silveira Filho, lembra que as abelhas são peças-chave na manutenção dos ecossistemas e da produção de alimentos. “Garantir um ambiente propício para esses polinizadores é uma forma concreta de cuidar do futuro. O Jardins de Mel é uma ferramenta importante para sensibilizar a população e integrar natureza e cidade de maneira harmônica”, destaca.