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As inovações adotadas nos últimos anos pela Prefeitura tornaram a capital paranaense referência nacional em Saúde 4.1, modelo que usa recursos tecnológicos para o atendimento humanizado. Com isso, Curitiba, que já era considerada a Cidade Mais Inteligente do mundo, tornou-se também, em 2024, a Capital Mais Igualitária do Brasil pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que divulgou em março o Mapa da Desigualdade entre as Capitais.

O modelo de atendimento da Saúde 4.1 incorpora tecnologia às práticas dos profissionais para promover acessibilidade, agilidade e qualidade para os usuários do SUS, o cidadão, representado pelo algarismo 1. Significa que todo conhecimento técnico e habilidade em atender pessoas estão voltados para o indivíduo, que é único em suas necessidades.

São iniciativas como a Central Saúde Já, que já realizou mais de 1 milhão de teleatendimentos desde a sua criação e teve os serviços ampliados em abril de 2023, ou como o aplicativo Saúde Já Curitiba, que chega aos sete anos com 2,3 milhões de usuários. 

Outro exemplo de inovação a serviço do indivíduo é o programa Saúde em Casa – basicamente um “hospital móvel” que atende a 1,2 mil pacientes por mês em suas casas.

A dona de casa Carmélia Maria Paterno, de 54 anos, recebe a equipe do Saúde em Casa duas vezes por dia, para tratamento com antibioticoterapia.

“Se não fosse o Saúde eu Casa eu estaria internada para receber a medicação. O serviço é maravilhoso”, disse Carmélia.

Os pacientes recebem o tratamento no conforto de seus lares com todo o suporte que teriam no hospital. O serviço promove a chamada desospitalização, com otimização de recursos financeiros e estruturais da Rede de Atenção à Saúde. Também promove atendimento humanizado, acompanhado pelos familiares, apoiados pela equipe de saúde.

Crescimento da procura

A rede, por sinal, trabalha de forma inteligente e atenta à modulação das demandas. Em abril deste ano, ao passar por grande aumento de atendimentos em Saúde, a Prefeitura de Curitiba reabriu o Hospital Vitória, com 76 leitos (sendo dez de UTI), além de ampliar outros 150 leitos em hospitais da região (sendo 20 de UTI). Somado a isso, houve alteração de protocolos em UPAs, instalação de tendas de atendimento nas UPAs Boa Vista, Cajuru, Tatuquara e CIC e implantação de cabines de teleatendimento nas UPAs Boa Vista, Cajuru e Sítio Cercado, como já acontecia na UPA Fazendinha.

Outra medida da cidade, que está atenta às demandas, foi intensificar ações de combate ao mosquito da dengue, com a realização de 49 mutirões só nos cinco primeiros meses de 2024, com o recolhimento de 846 toneladas. Curitiba, ainda, ampliou em 23% o quadro de agentes de endemias e inovou ao distribuir tablets para todos os agentes, facilitando a compilação de dados do trabalho realizado em campo. 

Infraestrutura

A Capital Mais Igualitária também investe na reforma de suas unidades de saúde, para qualificar o atendimento à sua população. Só nos primeiros seis meses de 2024, foram entregues reformadas as unidades de saúde Salvador Allende, Camargo, Ouvidor Pardinho, Estrela, Bacacheri e Atuba, além da UPA Boa Vista.

Curitiba também investe nos hospitais da rede SUS. Em março, foram entregues R$ 3,3 milhões em equipamentos para esses prestadores de serviço. A Prefeitura de Curitiba inaugurou, ainda, em maio, o novo Centro Curitibano de Atenção Especializada, que vai possibilitar a ampliação de 3,6 mil para 5 mil consultas por mês.

A saúde tem sido uma das prioridades da Prefeitura de Curitiba, que vem investindo em inovação dos serviços, ampliação e renovação do SUS Curitibano.

Raio X do SUS Curitibano: tecnologia e inovação com foco no cidadão

  • 26 milhões de medicamentos por mês.
  • 2,1 milhões de doses de vacina por ano.
  • 66,5 mil atendimentos por dia na rede municipal de saúde, de segunda a sexta-feira.
  • 39,6 mil profissionais de Saúde da rede própria e contratados.
  • 109 unidades básicas de saúde.
  • 9 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
  • 700 mil exames mensais do Laboratório Municipal.
  • Inauguração da UPA do Tatuquara (2017).
  • Inauguração da Unidade de Saúde Jardim Aliança (2018).
  • Inauguração do Caps Tatuquara (2019).
  • Inauguração da Unidade de Estabilização Psiquiátrica Irmã Dulce (2020).
  • Inauguração da Unidade de Saúde Umbará II (2023).
  • Inauguração do Centro de Especialidade de Atenção Especializada (2024).
  • Reforma das UPAs Tatuquara, Fazendinha, Sítio Cercado, Boa Vista e Pinheirinho (2017 a 2024).
  • Reforma/revitalização de mais de 50 equipamentos de saúde (2017 a 2024).
  • Reforma de 106 clínicas odontológicas (2017 a 2024).
  • Reabertura da UPA CIC (2018).
  • Transferência e revitalização do Ambulatório Encantar especializado em Transtorno do Espectro Autista (2019).
  • Lançamento do aplicativo Saúde Já, que acabou com as filas para agendamento de consultas nos postos de saúde de Curitiba (2017).
  • Inauguração da Central Saúde Já: 1 milhão de atendimentos em quatro anos (2020).
  • Renovação de 100% frota do Samu duas vezes durante a gestão (2017 a 2024). Só em maio de 2024, foram 24 veículos novos
  • O Saúde em Casa passou de 10 para 18 equipes de atendimento e 1,2 mil pacientes atendidos/mês (2017 a 2024).
  • 6.000 profissionais contratados para o SUS Curitibano (2017 a 2023).
  • Reabertura temporária do Hospital Vitória, com 76 leitos, para atendimento no período de alta demanda (2024)

Investimentos recordes ano após ano:

  • 2017 – R$ 1.880.150.621,69
  • 2018 – R$ 1.792.187.056,11
  • 2019 – R$ 1.989.873.189,54
  • 2020 – R$ 2.509.773.893,47
  • 2021 – R$ 2.728.773.029,53
  • 2022 – R$ 2.607.236.498,66
  • 2023 – R$ 3.075.447.234,53