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A família do general Mario Fernandes, preso e citado no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022, tem incentivado o militar a fazer um acordo de colaboração premiada.
Como mostrou a CNN na segunda-feira (2), ele já avalia fechar um acordo, segundo investigadores relataram à CNN.
Fernandes teria dois alvos em sua delação: o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Braga Netto. Na prisão, já demonstrou irritação pela linha que ambos têm seguido desde o indiciamento: o de sugerir que ele agia sozinho e sem comando superior.
Na sexta-feira pela manhã, a CNN revelou que a estratégia de defesa que Bolsonaro vinha apresentando até então estava gerando incômodo entre os indiciados, que apontavam ingratidão e traição do ex-presidente.
Ao contrário dessa linha, Fernandes diz o contrário: ele atendia a pedidos e cobranças superiores que seriam de Bolsonaro e Braga Neto.
A CNN questionou a defesa de Mario Fernandes sobre o assunto, que respondeu que não iria se manifestar.
Também foram procuradas as defesas de Bolsonaro e Braga Netto, ainda sem resposta.
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