Câncer que causou a morte da primeira-dama Margarita Sansone tem sinais de alerta; saiba como identificar

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A doença já foi superada por famosos como Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ator Edson Celulari

O linfoma, câncer que provocou a morte da primeira-dama de Curitiba Margarita Sansone, tem sinais de alerta evidentes, de acordo com especialistas. A doença já foi superada por famosos como Reynaldo Gianecchini, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ator Edson Celulari.

Margarita morreu nesta terça-feira (20) após passar semanas internada no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba.

Os sinais e sintomas mais comuns do linfoma incluem aumento progressivo e indolor dos linfonodos, especialmente no pescoço, axilas ou virilha, perda de peso inexplicada, febre persistente, suores noturnos e fadiga extrema.

“É crucial que as pessoas estejam atentas a esses sinais e procurem um médico se notarem algo incomum. O diagnóstico precoce é vital porque permite iniciar o tratamento nas fases iniciais da doença, aumentando significativamente as chances de cura e proporcionando um melhor prognóstico para os pacientes”, afirma Johnny Camargo, hematologista e oncologista do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP).

O Agosto Verde Claro busca informar e educar a população sobre a doença, seus sintomas e a importância do diagnóstico precoce. As campanhas ajudam a desmistificar o linfoma, incentivando as pessoas a procurarem ajuda médica ao notar sinais suspeitos, além de apoiar pacientes e familiares. O objetivo é aumentar o conhecimento público, promover a identificação precoce e, consequentemente, melhorar as taxas de sucesso no tratamento.

Avanços

Nos últimos anos, a pesquisa sobre linfoma avançou significativamente, levando ao desenvolvimento de novos tratamentos mais eficazes e menos tóxicos.

“Entre os avanços mais notáveis estão as terapias celulares, que atacam especificamente células do linfoma através de uma programação das próprias células de nosso sistema imunológico. Esses tratamentos proporcionam opções mais personalizadas e com menos efeitos colaterais, melhorando a qualidade de vida e as taxas de sobrevivência dos pacientes”, explica o especialista do IOP.

A conscientização sobre o linfoma é crucial para desmistificar a doença e combater o medo e o estigma associados ao câncer. Educar a população sobre os sinais, sintomas e tratamentos disponíveis pode incentivar mais pessoas a procurarem ajuda médica precocemente.

“As principais mensagens a serem compartilhadas incluem a importância do diagnóstico precoce, a eficácia dos tratamentos modernos e o fato de que muitos tipos de linfoma têm altas taxas de cura quando detectados e tratados adequadamente. Além disso, é fundamental promover o apoio emocional e psicológico para pacientes e suas famílias, destacando que não estão sozinhos nessa jornada”, finaliza Johnny.

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