Armazéns da Família da Prefeitura de Curitiba vendem repelente para prevenção à dengue

A prevenção é a melhor atitude para combater o avanço da dengue em Curitiba. Além do cuidado básico de eliminar água armazenada que pode se tornar possível criadouro do Aedes aegypti, usar repelentes também ajuda a se proteger do temido mosquito. Uma boa notícia é que os Armazéns da Família, da Prefeitura de Curitiba, também vendem o produto.

O repelente corporal da marca No Inset está sendo comercializado nos Armazéns da Família por R$ 10,25. Podem comprar os cadastrados no programa.

O produto protege contra mosquitos e pernilongos, inclusive o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e é testado dermatologicamente antes de estar à disposição das pessoas nos armazéns.

A população pode encontrar o repelente em todas as 35 unidades do Armazém da Família na cidade, administrados pela Prefeitura de Curitiba, pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN).

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“Sempre há demanda da população por esse tipo de produto, mas agora, com o crescimento dos casos de dengue, disponibilizar o repelente se tornou ainda mais importante”, explica a diretora de Promoção e Economia Alimentar da SMSAN, Morgiana Maria Kormann.

Curitiba contra a dengue

Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove diversas iniciativas de combate à dengue em Curitiba. O programa Curitiba Sem Mosquito, por exemplo, oferece à população orientações para prevenir a proliferação do Aedes aegypti e faz a coleta de resíduos que podem atrair o mosquito. A ação já passou pelas regionais CIC e Tatuquara, está no Cajuru nesta semana e a próxima deve ocorrer no Boa Vista.

“O mutirão é importante para esclarecer a comunidade sobre os riscos da doença e o que fazer para evitar focos do mosquito que transmite a dengue”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

A Prefeitura de Curitiba também dá dicas de como aproveitar o verão sem correr risco de contaminação. Entre elas, é recomendado que o repelente seja reaplicado com frequência, considerando que ele pode perder o efeito com o suor.

Em caso de sintomas leves, o curitibano pode procurar atendimento pela Central Saúde Já pelo telefone 3350-9000. Se necessário, poderá ser feita consulta médica por vídeo pelo aplicativo Saúde Já Curitiba. Já em situações mais complexas, a pessoa pode procurar sua unidade de referência ou uma UPA da cidade.

Números

No boletim informativo preliminar da dengue, que cobre o período de 1 a 23 de janeiro deste ano, Curitiba totalizou 92 casos confirmados de dengue – 11 são autóctones, ou seja, em que a contaminação aconteceu na cidade. Na semana anterior, eram 42 casos confirmados, com três autóctones.

No ano de 2023, foram contabilizados 659 casos confirmados de dengue em Curitiba, dos quais 32 eram autóctones.

Prevenção

Curitiba mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito Aedes aegypti. Para isso, o Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS realiza vistorias (inclusive com o uso de drones) e faz monitoramento com armadilhas para o inseto (ovitrampas e mosquitraps).

Há, ainda, ações pedagógicas, bloqueios epidemiológicos em áreas com focos positivos e casos da doença, LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), conforme diretriz do Ministério da Saúde, e, ainda, um extenso cronograma de mutirões de limpeza do Curitiba sem Mosquito.

Previna-se

Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental e essencial a participação consciente e diária de toda a população:

  • Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão. Fique atento que, normamente, esta bandeja fica na parte de traz da geladeira.
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.

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