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Curitiba comemora neste sábado (20/1) três anos do início da vacinação contra a covid-19 na cidade. Desde a primeira aplicação, em 20 de janeiro de 2021, até esta sexta-feira (19/1), a Secretaria Municipal da Saúde atingiu a marca de 5,8 milhões de doses aplicadas na capital paranaense.
“Só com a vacina pudemos sair do cenário pandêmico, um período de muitos desafios, quando precisamos unir forças em torno da ciência para podermos vencer a doença e retornar à rotina social sem restrições”, relembra a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.
Em 2021, quando Curitiba recebeu as primeiras doses da vacina anticovid, foi preciso delimitar o público que tinha direito à imunização, que começou pelos profissionais de saúde, linha de frente do enfrentamento da doença.
O ato que marcou o início da vacinação na cidade foi realizado no chamado “Pavilhão da Cura”, no Parque Barigui, e a primeira pessoa vacinada foi a enfermeira Silvana Maria Bora, da UPA Boa Vista, que recebeu sua aplicação pelas mãos da então secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.
Pouco a pouco, a partir do recebimento de novas doses, enviadas pelo Ministério da Saúde, foram sendo chamados os públicos mais vulneráveis para receber a proteção: idosos, imunossuprimidos, gestantes e puérperas, até atingir os mais jovens e as crianças.
Durante oito meses, o Pavilhão da Cura foi o principal ponto de vacinação na fase mais crítica da pandemia. Com mais de 400 mil doses aplicadas, as imunizações deixaram de ser feitas no local no dia 18 de setembro de 2021 e a aplicação seguiu sendo realizada nas unidades de saúde.
“O declínio de casos foi proporcional ao avanço da imunização. Uma conquista de toda a sociedade”, diz a secretária.
A maioria dos curitibanos acompanhava sistematicamente os anúncios da prefeitura para saber sua hora de receber a proteção. As mensagens do aplicativo Saúde Já Curitiba anunciando a liberação da vacina para as faixas etárias era aguardado ansiosamente.
Novas doses de reforço
Mesmo com o declínio da doença, o vírus da covid-19 continua circulando e a vacinação continua disponível para manter a imunidade contra a doença e, principalmente, para evitar o agravamento, internações e mortes.
Em fevereiro de 2023, o Ministério da Saúde liberou a vacina bivalente para ampliar a proteção contra a doença, chamada segunda geração do imunizante. São as vacinas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que registraram maior circulação nos últimos meses em todo o mundo. A vacina bivalente começou a ser utilizada em Curitiba no dia 27 de fevereiro e pouco mais de 500 mil doses foram aplicadas, sendo que o público convocado para essa aplicação é de 1,5 milhão de pessoas em Curitiba.
A partir de 2024, a vacina anticovid entrou no calendário de rotina das crianças e passa a ser indicada para os públicos prioritários com uma dose semestral ou anual, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde.
Segundo a secretária Beatriz Battistella, muita gente não procura sua dose de reforço contra a covid porque entende que já está protegida. No entanto, ela lembra que essa vacina não confere imunidade permanente e, portanto, é preciso reforçar a proteção de acordo com os estudos mais recentes da ciência.
“Ainda registramos casos de covid e precisamos proteger os mais vulneráveis, como idosos, gestantes e imunossuprimidos. Se você recebeu uma mensagem pelo aplicativo lembrando que é hora de vacinar novamente, atenda. Você protege a si e a toda a sociedade”, finaliza a secretária.
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