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O ano de 2023 marcou a consolidação da Saúde 4.1 em Curitiba, com a ampliação dos serviços da Central Saúde Já, em abril, e a reabertura da UPA Fazendinha, em junho, no novo modelo de atendimento que incorpora tecnologia às práticas dos profissionais para promover humanização, acessibilidade, agilidade e qualidade para os usuários do SUS.
Mostrando zelo pelo bem-estar dos curitibanos, a Prefeitura reformou dez unidades de saúde e 36 clínicas de odontologia. Além disso, a gestão do prefeito Rafael Greca inaugurou a nova Unidade de Saúde Umbará II, construída em sede própria.
Central Saúde Já
A Central Saúde Já Curitiba (3350 9000) atingiu, até novembro, a marca de 210 mil teleatendimentos realizados desde a ampliação dos serviços iniciada em abril. Se considerar desde o início da pandemia, em 2020, quando a Central foi criada, já são quase 910 mil teleatendimentos realizados.
“O curitibano aprovou essa inovação que permite ao usuário, em algumas situações, acessar os serviços pelo telefone, sem precisar sair de casa”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. “Esse é um legado pós-pandemia”, completa.
Desde 17 de abril de 2023, o curitibano pode usar o telefone para queixas leves de saúde. Antes, o serviço era oferecido apenas para pessoas com sintomas respiratórios, realização de orientações ou para solucionar questões administrativas relacionadas ao SUS Curitibano.
“Facilitou meu dia e já recebi a receita para buscar o medicamento e resolver o problema. Gostei muito do atendimento”, avalia a moradora do distrito sanitário do Boa Vista, Denise Wolaniuk.
UPA Fazendinha
Após dois meses de reforma, a UPA Fazendinha foi reaberta em 16 de junho, já integrada à Central Saúde Já. O investimento foi de R$ 1 milhão em recursos municipais.
A UPA Fazendinha dispõe de uma estrutura, com cabines individuais, para direcionar usuários com queixas leves ao teleatendimento, via Central Saúde Já.
Clínicas de odonto
Em pouco mais de três anos, 96 clínicas odontológicas (90% da rede) foram reformadas e adequadas ao novo modelo de biossegurança, que mudou após a pandemia.
Serão reformadas, ainda, outras 11, totalizando 107. Das 11 que faltam, 10 estão em obra e 1 está com a reforma já contratada.
O investimento global é de R$ 8,7 milhões, considerando infraestrutura, mobiliários e equipamentos, entre recursos municipais (majoritariamente) e estaduais e de emendas de vereadores. Até o momento, foram investidos R$ 8 milhões.
“Estamos fazendo o maior investimento global em saúde bucal da história de Curitiba, colocando todas nossas clínicas odontológicas em um padrão internacional, como a nossa gente merece”, afirma o prefeito Rafael Greca.
O novo modelo de clínica odontológica individualiza os pontos de atendimento (as cadeiras), que são separados por biombos, ofertando mais privacidade e segurança biológica contra o risco de contágio por vírus respiratórios.
“O atendimento sempre foi muito bom e agora está uma maravilha”, conta Geni Segantini, usuária da Unidade de Saúde Taiz Viviane Machado.
Umbará II
Em 27 de setembro, foi entregue a nova Unidade de Saúde Umbará II, em sede própria. Está é a 109ª unidade básica do município.
Com um investimento de R$ 2,6 milhões (R$ 1,9 milhão do tesouro municipal e R$ 750 mil da Secretaria de Estado da Saúde), a estrutura, com 424 metros quadrados, atende a uma população de 14 mil pessoas da região.
Reformas
Em 2023, foram investidos R$ 3,9 milhões em reformas de dez unidades de saúde. Seis estão em obras: Vila Machado (Pinheirinho), Camargo (Cajuru), Ouvidor Pardinho (Matriz), Estrela (Portão), Bacacheri (Boa Vista) e Salvador Allende (Bairro Novo).
Outras quatro já foram revitalizadas e entregues: Irmã Tereza Araújo (Boqueirão), Campina do Siqueira (Santa Felicidade), Trindade (Cajuru) e Augusta (CIC).
Considerando desde 2017, primeiro ano da gestão Greca, já foram implantados cinco novos equipamentos na área da Saúde (UPA Tatuquara, US Jardim Aliança, US Umbará II, Caps Tatuquara e Casa Irmã Dulce), 51 foram revitalizados, 96 clínicas de odontologia reformadas e foram realizadas melhorias em mais de 100 equipamentos, num investimento de cerca de R$ 34 milhões. As obras mostram o zelo da Prefeitura de Curitiba pelo serviço oferecido aos usuários.
SUS em números
Com uma estimativa de fechar o ano com R$ 2,9 bilhões destinados ao SUS Curitibano, sendo 54% recursos municipais, a Saúde de Curitiba segue, ano após ano, batendo recordes de investimento na gestão Greca. O município aplicou em Saúde 22,48% do total de suas receitas correntes, segundo o apurado até o quinto bimestre de 2023, bem acima do mínimo constitucional exigido de 15%.
Esses recursos viabilizaram que, de janeiro a outubro, as unidades de saúde realizassem 1,8 milhão consultas médicas e quase 900 mil consultas de enfermagem.
Neste período, as UPAs fizeram 1,04 milhão de atendimentos; o Samu recebeu 336,6 mil ligações e fez 132,7 mil deslocamentos de pacientes, como o de Jacinto Gonçalves Santana, de 64 anos, que teve um infarto e uma parada cardiorrespiratória revertida durante o transporte. “Se eu não estivesse na ambulância, naquele momento, eu não teria voltado”, conta.
Com R$ 43,8 milhões aplicados em medicamentos, foram entregues, ainda, no mesmo período, 245 milhões de unidades de medicamentos, beneficiando 281 mil pessoas por mês, em média.
O Hospital Municipal do Idoso realizou, no mesmo período, 8,3 mil internamentos e o Saúde em Casa acompanhou 10,2 mil pacientes em suas residências. O Laboratório Municipal processou 6,3 milhões de exames.
A SMS assegurou, ainda, de janeiro a setembro, 134,7 mil internamentos e 26,5 milhões de procedimentos ambulatoriais na rede hospitalar credenciada.
Em 2023, o SUS Curitibano admitiu 1.583 novos profissionais (473 pela SMS e 1.110 pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde), totalizando, 10.119 trabalhadores.
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