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Os fatos teriam ocorrido em fevereiro de 2019, quando Laiola era delegado
O deputado federal paranaense Matheus Laiola (União Brasil) e três policiais civis viraram réus pelos crimes de concussão (quando o servidor pública usa a função para exigir vantagem indevida), sequestro e cárcere privado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), autor da denúncia.
Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), os fatos teriam ocorrido em fevereiro de 2019 e foram apurados no âmbito da Operação Mônaco, que investiga a possível ocorrência dos ilícitos na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba.
De acordo com o Gaeco, Laiola – delegado titular da unidade policial na época – e três policiais civis teriam exigido R$ 50 mil do proprietário de uma rede de combustíveis para liberarem um funcionário que havia sido preso indevidamente dias antes durante abordagem policial no estabelecimento comercial, localizado em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O empregado teria sido preso supostamente em flagrante, sem qualquer fato ou ordem judicial que justificasse a prisão, a pretexto de possíveis irregularidades no estabelecimento.
Ainda, segundo as investigações, o funcionário acabou sendo solto após o pagamento de R$ 10 mil pelo dono do posto ao grupo de policiais.
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