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A obra de reforço estrutural do viaduto do Alto Boqueirão, que liga as ruas João Miqueletto e Eduardo Pinto da Rocha sobre a linha férrea, entrou na etapa final. Nesta sexta-feira (20/11), as equipes trabalharam na concretagem da laje principal da estrutura que, após apresentar anomalias causadas pela ação do tempo, recebe melhorias para aumentar a vida útil do local e permitir a passagem de veículos leves.
O trabalho está sendo realizado sob a coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).
Cerca de 80 m³ de concreto foram lançados ao longo dos 42 metros de extensão do viaduto. Nas próximas semanas, enquanto acontece o período de cura do concreto aplicado no tabuleiro superior, os serviços serão de implantação de calçada na lateral da pista de rolamento e preparação para a pavimentação nas cabeceiras do viaduto.
Outra etapa acontecerá sob a base inferior do viaduto, onde as equipes farão a recuperação da estrutura, com a restauração dos pilares de sustentação. Os próximos passos serão a implantação das defensas metálicas.
Com o término das obras – previstas para o fim de novembro –, o viaduto será liberado para a passagem de carros e caminhonetes, com no máximo duas toneladas de peso por veículo.
“O reforço estrutural para o prolongamento da vida útil do viaduto vai possibilitar a passagem contínua de tráfego leve nos dois sentidos, até que uma solução definitiva venha com a criação de uma nova estrutura que já está sendo projetada pelo Ippuc”, conta o secretário de Obras Públicas, Rodrigo de Araújo Rodrigues.
Segundo viaduto
Paralelamente às obras de reforço da estrutura atual, um projeto de um novo viaduto já está em desenvolvimento pela equipe do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
Com a construção futura do novo viaduto com capacidade para o trânsito pesado, a estrutura atual em reforma será incorporada ao sistema viário como uma passarela de uso diverso para a comunidade.
Estrutura subdimensionada
O viaduto do Alto Boqueirão tem aproximadamente cinco décadas e foi projetado para suportar um tráfego muito inferior ao que estava recebendo, o que contribuiu para o colapso da estrutura subdimensionada.
Para evitar o desabamento, no ano passado, foram contratados projetos e executadas obras de escoramento e reforço da estrutura, com a implantação de vigas metálicas para escorar o viaduto. Duas estruturas com 25 toneladas de aço, entre perfis e cantoneiras, foram montadas sob cada um dos dois blocos de apoio dos pilares que dão sustentação ao viaduto.
As vigas implantadas reforçaram os pilares existentes e garantiram que a linha férrea que passa por baixo do viaduto, em área de domínio da Concessionária Rumo, continuasse a funcionar sem o perigo de paralisação do fluxo de cargas.
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