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Para corrigir uma erosão de grande porte, equipes coordenadas pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordenam obras emergenciais de manutenção na galeria celular da Rua Eduardo Pinto da Rocha, junto ao Córrego Osternack, no Alto Boqueirão. A intervenção é necessária para evitar o deslizamento de parte da ciclovia do local.
Formada por blocos de concreto pré-moldados, a galeria celular é uma estrutura subterrânea implantada para regular o fluxo de água da chuva, permitindo a liberação controlada no Ribeirão dos Padilhas, a fim de prevenir o acúmulo excessivo de água e inundações.
A chuva forte das últimas semanas deslocou e derrubou oito colunas que formam a galeria. A movimentação dos módulos e o solo excessivamente encharcado comprometeram a estrutura da ciclovia, que teve um trecho interditado para prevenir acidentes.
Atenção, motorista
O local da obra está sinalizado e os motoristas devem ter atenção ao circular pela região.
A correção da estrutura de macrodrenagem teve início na última semana, com a retirada das peças derrubadas pela chuva e a implantação de barreiras de eucalipto para impedir o processo de erosão no local.
Para dar sequência aos trabalhos, serão necessários serviços da Sanepar, na adutora que passa no local.O passo seguinte será a recomposição das peças de concreto que formarão a nova galeria.
Condições climáticas
A execução dos trabalhos exige o uso de máquinas de grande porte para movimentar os módulos e que só podem ser usadas em solo estável, portanto as condições climáticas têm reflexo no andamento dos trabalhos.
A Rua Eduardo Pinto da Rocha faz a ligação entre os bairros do Alto Boqueirão, Sítio Cercado, Ganchinho e Umbará. A manutenção no sistema de drenagem acontece na altura do nº 184.
O secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Araújo Rodrigues, destaca que a Prefeitura de Curitiba investe continuamente na construção e manutenção das estruturas necessárias para minimizar o impacto das chuvas na cidade, que é cortada por vários rios e córregos.
“São obras de macrodrenagem e microdrenagem e serviços que aumentam a capacidade de rios e córregos contra transbordamentos e ajudam a rede a suportar grandes precipitações”, diz Rodrigues.
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