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O ex-governador responde pelo crime de corrupção passiva no âmbito da Operação Quadro Negro
O ex-governador e deputado federal Beto Richa (PSDB) se manifestou nesta segunda-feira (16) sobre a mais recente denúncia do Ministério Público do Paraná que o acusa de corrupção no escândalo que ficou conhecido como Operação Quadro Negro — que investigou desvio de pelo menos R$ 20 milhões que deveriam ter sido usados na construção e reformas de escolas públicas no Paraná.
Por meio de uma nota enviada pela assessoria de imprensa, o tucano disse a denúncia é “vazia e desprovida de qualquer prova” e estranhou a propositura da ação sete anos depois que as irregularidades foram descobertas. O ex-governador ainda chegou a fazer uma analogia com o fato dele “estar sendo cogitado uma candidatura a prefeito de Curitiba”.
As irregularidades foram descobertas em 2015, em investigação aberta por minha determinação, e os culpados já confessaram seus crimes. É estranho que agora essas denúncias sejam requentadas, exatamente no momento em que meu nome é cogitado para uma candidatura a prefeito de Curitiba”, afirmou Richa em nota.
Por fim, comentou que espera que todos os fatos sejam esclarecidos e que “a tentativa de envolver seu nome nas irregularidades já amplamente denunciadas seja barrada pela Justiça. Espero que a Justiça seja feita e que os culpados paguem por seus crimes”.
A denúncia contra Beto Richa, publicada pelo Blog Politicamente na manhã desta segunda-feira (16), acusa o ex-governador de corrupção passiva a construção do Centro Estadual de Educação Profissional Indígena no Paraná, no município de Manoel Ribas.
A denúncia foi proposta em 2022, mas estava sob sigilo. Em agosto deste ano, o juiz substituto Leandro Leite Carvalho Campos, da 9° vara criminal de Curitiba, aceitou a denúncia — ou seja, Richa é réu e responde pelo crime de corrupção passiva que, uma pena, em caso de condenação, de 2 a 12 anos de prisão mais o pagamento de multa.
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