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Cerca 57 mil pessoas que vivem em 74 cidades do Paraná foram afetadas pelas chuvas, alagamentos e vendavais desde o início de outubro; 829 pessoas seguem desabrigadas
A Prefeitura de Curitiba lançou nesta segunda-feira (16) a “Campanha Solidária Enchentes 2023” para auxiliar as famílias afetadas por enchentes provocadas pelo excesso de chuvas em todo o Paraná.
Ao menos 13 cidades paranaenses estão situação de emergência devido às chuvas. Com os decretos, os municípios podem solicitar ao Estado a realocação de famílias desabrigadas a hotéis e pousadas, além de ter direito a linhas de crédito emergenciais para ajudar na recuperação dos estragos e à moratória de até 12 meses nos pagamentos dos financiamentos.
Cerca 57 mil pessoas que vivem em 74 cidades foram afetadas pelas chuvas, alagamentos e vendavais desde o início de outubro. Ao todo, 6,8 mil casas foram danificadas, e 829 pessoas seguem desabrigadas, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil do Paraná nesta segunda (16).
Inicialmente, foram disponibilizadas hospedagens em hotéis a sete famílias em União da Vitória, no sul do Estado, e a 18 pessoas em Rio Negro, na região metropolitana de Curitiba – todas dentro dos critérios de prioridade definidos pelo governo estadual. Outras famílias devem ser levadas para hotéis.
“Curitiba é uma cidade metropolitana e temos atuado muito em parceria com os outros municípios em várias ações do setor público. Foi convocado por mim, pelo prefeito Rafael Greca e pela Defesa Civil esse evento para formalizar o apoio de arrecadação para ajudarmos os municípios da região metropolitana e de todo o Estado. As pessoas poderão doar alimentos, materiais de limpeza, higiene, etc”, disse o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, a ação desenvolvida pela Defesa Civil de Curitiba conta com apoio da Defesa Civil do Estado; da Fundação de Ação Social (FAS); Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional; Secretaria do Governo por meio das Administrações Regionais; Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude; Secretaria de Assuntos Metropolitanos; e Guarda Municipal.
“As obras de contenção de cheias e a limpeza constante de rios foram uns dos fatores que nos fizeram resistir. Outro fator também é a capacitação de toda a equipe da prefeitura no sentido de estar organizada para atender a essas situações, monitorar o aumento dos rios, ir às comunidades, estar à disposição e retirar as pessoas rapidamente das áreas de risco”, disse o coordenador da Defesa Civil de Curitiba.
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