A aposentada Maria Elizabeth Pereira de Lima é cliente fiel do Armazém da Família do Tatuquara. Duas vezes por mês, ela faz compras no local e paga mais barato.
“Eu consigo levar uma grande variedade de produtos e carnes para toda família. E economizo por mês, em média, uns R$ 200 comprando no Armazém da Família. Aqui tudo é mais em conta e eu encontro tudo que estou precisando, até a minha erva de chimarrão,” destaca Maria Elizabeth.
O balanço da Prefeitura de Curitiba confirma: os Armazéns da Família viraram um importante recurso para garantir economia nos lares curitibanos. Em 2024, as 35 unidades dos Armazéns comercializaram 14 mil toneladas de produtos, entre alimentos e itens de higiene e limpeza.
O programa da Prefeitura é referência nacional e um dos maiores projetos criados nas áreas de segurança alimentar e nutricional do Brasil. Ele atende famílias cadastradas, com renda de até cinco salários mínimos, que encontram uma variedade de 250 itens, que são, em média, de 25 a 30% mais baratos que no varejo tradicional.
O diretor de Promoção e Economia Alimentar da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Marciano Alves, explica que o Armazém da Família é uma ferramenta importante para garantir a dignidade dos cidadãos.
“Os Armazéns da Família têm a cesta básica mais barata do Brasil. Com o que economizam comprando aqui, os cidadãos podem pagar uma conta de água, de luz, comprar uma roupa para o filho. O alimento é sagrado, e esse programa proporciona que o ser humano tenha o direito de ter comida na mesa”, afirma Alves.
A cesta básica de alimentos dos Armazéns e Sacolões da Família da Prefeitura de Curitiba é a mais barata do Brasil, na comparação com os preços dos alimentos de 17 capitais brasileiras pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de janeiro de 2025, referente a dezembro de 2024.
Antes, Aracaju tinha a cesta básica mais barata entre as capitais, R$ 554,08. Já quem comprou os produtos nos Armazéns da Família e hortifrutis nos Sacolões da Família de Curitiba, pagou R$ 479,97, 13% a menos.
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“São prioridades de minha gestão o combate à fome e a garantia que todos tenham alimentação à mesa. A Rede de Segurança Alimentar de Curitiba beneficia, principalmente, famílias de baixa renda, idosos e pessoas em situação de risco social”, afirmou o prefeito Eduardo Pimentel, no fim de janeiro, durante o anúncio da implantação do novo Sacolão da Família da cidade, no Mercado Municipal do Capão Raso.
“Com a economia, consegui abrir minha banca de salgados”
A salgadeira Rosilene Aparecida Lucheenberg também é cliente do Armazém da Família da Vila Monteiro Lobato, no Tatuquara. Ela conta que aproveita as ofertas da semana para comprar os produtos mais baratos para casa e para fazer os quitutes que vende para aumentar a renda da família.
“O produtos são bons e de qualidade. Com a economia que eu faço aqui, comprando os produtos para os salgadinhos, eu consegui realizar meu sonho e abrir a minha banca que vende salgados e bebidas na frente da minha casa. Comprei estufa para os salgadinhos, bebidas e estoque de mercadorias para vender”, revela a salgadeira.
Todo mês, a aposentada Cleonice Alves Andok gasta R$ 500 com os remédios. E explica que, se não tivesse esse essa opção mais barata no bairro, não conseguiria comprar tudo que precisa. “Os preços são bons e compensa muito, aqui eu economizo mesmo. Esse mercado é uma benção para os pobres”, conclui.
Serviço
O cadastro no Armazém da Família é feito de forma on-line, pelo portal do programa ou pelo aplicativo Curitiba App.
O processo é rápido e simples. Além de beneficiar famílias curitibanas com renda de até 5 salários mínimos, 15 municípios da Região Metropolitana têm unidades do programa ou convênio para que seus moradores também possam comprar na capital.
Faça seu cadastro aqui: Armazém da Família